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Zé Bedé protocola indicação para regulamentar segurança em bancos e lotéricas

            Na última quarta–feira (13) o vereador Carlos José da Silva Nascimento - Zé Bedé (PT), protocolou indicação sob nº 00080/2013  para que seja regulamentada a lei municipal nº 4.460 de 21 de dezembro de 2011 que dispõe sobre obrigatoriedade de instalação de câmeras de vigilância do lado externo de agências bancárias e casas lotéricas do município de Araras.

Em outubro de 2011 Zé Bedé protocolou o projeto de lei nº 38/2011 criando a obrigatoriedade de agências bancária e casas lotéricas a instalarem no mínimo câmeras de vigilância no lado externo de seus prédios, com dispositivo de segurança para gravação de imagens de toda movimentação de clientes, funcionários e transeuntes.

O projeto de lei foi aprovado por unanimidade entre os edis, da qual surgiu a lei municipal nº 4.4460 em vigor desde 21 de dezembro 2011, porém esta necessita de regulamentação pelo Poder Executivo para que possa determinar qual o tempo em que as gravações das câmeras serão arquivadas caso seja disponibilizada as autoridades competentes, bem como o valor da multa diária em caso de reincidência.

A ideia da propositura do referido projeto de lei se deu em razão do aumento de roubos de clientes das agências bancárias e casas lotéricas, popularmente conhecidas como “saidinha de banco”.

“Os marginais ficam observando os clientes retirando certa quantia em dinheiro e alertam seus comparsas do lado de fora da mesma, onde acontece a perseguição e o roubo”, ressalta Zé Bedé. 

            O vereador justifica ainda que essa prática não envolve apenas os idosos, que se encontra em situação mais vulnerável a este tipo de ocorrência. De acordo com ele, a última prática de “saidinha de banco” em Araras ocorreu com um jovem de 24 anos no dia 29 de janeiro.

Conforme matéria veiculada em jornal local, a vítima realizou um saque de R$1,4 mil do seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) feito na agência da Caixa Econômica Federal de Araras, localizada em frente à Praça Barão de Araras.

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima caminhava pela praça, próxima ao prédio da prefeitura, e este foi abordado por dois elementos que o pressionaram e o obrigaram a entregar todo o valor sacado minutos antes. Além do dinheiro, os bandidos levaram ainda o celular do jovem que compareceu no 1º Distrito Policial para registrar Boletim de Ocorrência. Segundo depoimento da vítima, no momento em que sacava seu dinheiro no caixa eletrônico, ele percebeu os dois elementos sentados na agência.

         A regulamentação por decreto irá coibir a ação desses criminosos nas proximidades dessas agências bancárias e casas lotéricas, pois a lei dispõe que sejam instaladas no mínimo três câmeras de segurança para cobertura externa de cada local de entrada e saída obrigatória de clientes.

Zé Bedé acredita que as câmeras visam a segurança da população e é um dos meios mais eficientes para prevenção e controle da segurança patrimonial e pessoal. “As câmeras possibilitam ver e gravar imagens de locais vulneráveis ou de risco, situados em ambientes residenciais, corporativos e públicos, sendo que poderá até salvar vidas, pois em alguns municípios o índice de morte devido a “saidinha de banco” é alarmante, e as câmeras irão inibir a prática dos criminosos”, afirma.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) mostrou que 57 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2012, uma média de quase cinco vítimas fatais por mês, o que representa aumentos de 16,3% em relação a 2011, quando foram registradas 49 mortes, e de 147,8% em comparação com 2010, que teve 23 mortes.

Para a Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV-PS), essas mortes mostram, sobretudo, a insuficiência de investimentos dos bancos para melhorar a segurança. Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) apresentaram lucros de R$ 35,8 bilhões de janeiro a setembro de 2012. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,2 bilhões, o que significa 6,03%, em média, na comparação com os lucros.

O vereador Zé Bedé ressalta que os bancos não podem tratar a “saidinha de banco” como problema de segurança pública ou então responsabilizar os clientes, “os bancos têm que adotar medidas concretas para prevenir essa ação criminosa que está tirando a vida de pessoas porque sacaram dinheiro em condições inseguras, e é por isso que a regulamentação da lei municipal l se faz necessário e com urgência”, acrescenta o petista.

 

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Publicado em: 21/02/2013 19:37:00

Publicado por: Imprensa