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Enquête: coleta seletiva é realidade nas residências

O resultado é animador. Durante o último mês os internautas que visitaram o site da Câmara de Araras foram convidados a responderem a seguinte pergunta: Você faz a coleta seletiva de lixo em sua casa?
Apenas quatro (4,44%) pessoas não souberam opinar. Alegando não saberem do que se trata a coleta seletiva. Dos participantes, 16 votarão em não, o que corresponde a 17,7%. Mas 70 internautas, 77,7%, afirmaram que o lixo é coletado e separado dentro de casa.
“Isso mostra que a cultura ecológica da população está modificando”, afirma o presidente Nelson Dimas Brambilla (PT), animado ao saber do resultado da enquête. “Mas este é apenas um item de uma preocupação ambiental que envolve desde o consumo sustentável até a preservação dos nossos mananciais”, aponta ele.
Há dois anos, a Câmara Municipal de Araras cumpre sua parte, também fazendo a coleta seletiva do lixo. Em 14 de maio de 2007 foi aprovado um projeto de lei, de autoria do vereador Breno Cortella (PT), que determina essa prática.
Semanas depois foram instaladas lixeiras coloridas permitindo que o legislativo armazene separadamente o lixo reciclável do lixo orgânico, não reciclável. O projeto determina a distribuição de lixeiras para acondicionamento específico dos dois tipos de lixo com a afixação de cartazes explicativos. O material reciclável armazenado é doado, pela Mesa Diretora da Câmara, para entidades assistenciais, cadastradas, e coletores, que reconhecidamente já se utilizem do lixo do legislativo.
Nos gabinetes também existe um tipo de lixeira que permite a separação de papéis e plásticos – geralmente são copos de café descartáveis que ocupam essa repartição.
Brambilla acredita que a Câmara dá exemplo em suas ações ao mesmo tempo em que cobra o poder público e a população a cumprirem uma gestão comprometida com o meio ambiente. “Não adianta apenas propormos leis se não caminhamos na mesma direção. Por mais simples que seja o gesto ele é o embrião de um pensamento ecológico muito mais amplo”, completa.
 
Brasil
A enquête da Câmara vai de encontro com uma pesquisa nacional. O acesso de mais de um milhão de brasileiros aos programas municipais de coleta seletiva, e o crescimento de 24% na abrangência dos municípios que realizam esse tipo de seleção de lixo, são alguns dos destaques do levantamento realizado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), entidade referência em questões ligadas ao trato de resíduos sólidos urbanos no Brasil. A pesquisa é apontada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como fonte de dados sobre a evolução da coleta seletiva no País.
Com cobertura de 100% do território nacional, o levantamento tem como fonte de informação as prefeituras dos 5.563 municípios do Brasil, que normalmente destacam profissionais das Secretarias do Meio Ambiente, de Obras Públicas ou de Coleta de Lixo para responder aos questionamentos.
A entidade atribui ao engajamento de prefeituras, ONG"s e sociedade civil, o aumento do número de pessoas com acesso aos programas de coleta seletiva, passando de 25 milhões, em 2006, para 26 milhões para o ano passado, quando foi realizada a amostragem. São 405 municípios brasileiros, entre eles Araras, que atuam com programas de coleta seletiva no País, 24% a mais do que o identificado no último levantamento.
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Publicado em: 08/05/2009 11:45:00

Publicado por: Imprensa