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O vereador Breno Zanoni Cortella (PT), protocolou, no final da tarde desta quinta-feira (25), um requerimento pedindo licença de seu mandato como vereador entre os dias 1º e 31 de julho. Serão 31 dias em que Cortella deverá tratar de interesses particulares. “Achei melhor me afastar do cargo para me dedicar a essas tarefas e assim não prejudicar meu mandato como vereador”, declarou ele.

A licença é regimental. Consta no Artigo 51 do Regimento Interno e também no Artigo 39 da Lei Orgânica do Município de Araras. No caso específico dessa licença, ela não é remunerada. Conforme o inciso II, do referido artigo do Regimento Interno, o vereador se licencia, sem remuneração, desde que o afastamento, para tratar de interesses particulares, não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa.

A leitura do requerimento de licença será lido em plenário na próxima segunda-feira (29), durante a sessão ordinária. Nesta reunião Breno ainda estará presente. Não é necessária a aprovação. Caberá ao presidente, Dr. Nelson Dimas Brambilla (PT), na sequência, convocar o suplente do Partido dos Trabalhadores para tomar posse a partir de 1º julho, neste caso trata-se de Valdemir Gomes, conhecido como Mami.

Esta é a primeira vez que Breno entra com pedido de licença. Desde que assumiu, seu primeiro mandato, em janeiro de 2005, ele não faltou a nenhuma sessão.

“Saio agora para ter a oportunidade de participar de um curso intensivo de formação política, que prepara monitores para cursos de formação”, justificou o vereador. Segundo ele, esse curso ocorre sempre em julho e, nos últimos anos, ele não pôde participar devido aos compromissos parlamentares. “Desde o ano passado tenho me dedicado também à atividade de formação, pois sou secretário de Formação da Macrorregião Campinas do PT, que reúne mais de 60 cidades”, completou.

Além disso, Breno que é estudante do curso de Direito, na Universidade Metodista de Piracicaba, pretende aprofundar-se na elaboração de sua monografia para a conclusão de curso. Ele trabalha com o tema "Democracia no Brasil: plebiscito, referendo, iniciativa popular e legislação participativa".

Quanto à oportunidade de ter um companheiro de partido em sua cadeira, ele relata: “Durante os últimos anos vi outros vereadores licenciando-se e permitindo que os suplentes assumissem a vaga, mesmo que por um período limitado. Mas isso é o suficiente para se experimentar a prática legislativa. Acredito na boa vontade do Mami e nos efeitos que isso trará para o partido que, certamente, ganhará pelo fortalecimento das relações”.

Serão quatro sessões distante das decisões do plenário. “Mesmo assim, prometo acompanhar as discussões pelas notícias, pelo site da Câmara e pelo contato que tenho com as pessoas que não deixarão de frequentar a casa. Em agosto, voltarei com ainda mais energia e disposição para me dedicar à atividade legislativa que tanto aprecio”, conclui.