O vereador Breno Cortella (PT) visitou, na tarde da última sexta-feira (2), o Ambulatório de Saúde Mental "Agnaldo Bianchini" e o Centro de Atenção Psicossocial - CAPS. Na ocasião ele conversou com Célia da Silva Pinheiro, coordenadora de Saúde Mental do Município e com o médico psiquiatra, Paulo José Gracioli, um dos profissionais que atua no local. Os dois serviços funcionam num mesmo prédio, localizado na Avenida Loreto.
O CAPS é uma alternativa às clinicas psiquiátricas, que, por sua vez, internam e isolam pessoas com algum problema de saúde mental, afastando-a da sociedade. Na prática ele prevê a ressocialização desta pessoa. Trabalho feito com oficinas e atividades em grupo.
A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a construção dos projetos de inserção social. Deve ainda considerar o cuidado intra, inter, e transubjetivo, articulando recursos de natureza clínica, incluindo medicamentos, de moradia, de trabalho, de lazer, de previdência e outros, através do cuidado clínico oportuno e programas de reabilitação psicossocial.
A visita foi acompanhada pelo estudante de psicologia Henoch Pedro Rodrigues Junior, do Movimento Ararense Antimanicomial. De acordo com Henoch, o lugar é inapropriado. “Esses centros devem funcionar, geralmente, em casas para que o paciente sinta o local como uma extensão de sua própria residência”, explicou.
“Realmente o CAPS precisa ser melhorado e instalado em condições de maior sociabilidade”, disse o vereador durante conversa com a coordenadora do serviço em Araras, Melissa Paschoalato Franco.
“É necessário uma readequação para melhor atendimento do paciente e melhores condições de tratamento e convívio entre pacientes e profissionais para que o tratamento possa ter resultados mais positivos, já que o CAPS se encontra nos fundos do Ambulatório de Saúde Mental”, completou ele.
Breno entende ainda que o serviço precisa ter também mais visibilidade. “Não existe uma única placa informando sobre a existência desse serviço na unidade”, completou.
