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Estomia e Cateterismo são temas de palestra promovida pela Escola Legislativa

Na tarde do dia 21 de agosto (quarta-feira), a Escola Legislativa “Vereador Dr. Francisco Nucci Neto” promoveu a palestra “Estomia e Cateterismo”, no plenário “Vereador Bruno Moysés Batistela”, da Câmara Municipal de Araras. Os palestrantes, profissionais da saúde e do setor jurídico, explicaram as características destes dois procedimentos, que são necessários em pacientes com algum problema no sistema digestório e urinário.

Na abertura, a enfermeira estomaterapeuta Fabíola Garrett explicou as características básicas de um estoma, que é uma abertura criada de forma cirúrgica no corpo, e que geralmente é usada para remover uma doença, obstrução intestinal ou lesão no sistema digestório ou urinário.

Em decorrência do estoma, o paciente deve utilizar uma bolsa coletora ligada ao intestino para recolher urina e fezes. Fabíola também deu dicas para troca de estomas, a fim de manter a região do corpo em que ela se encontra higienizada.

O advogado Roger Willian Garcia foi o segundo palestrante e trouxe os direitos das pessoas com estomia, ou pessoas ostomizadas, seja na área da saúde, seja na área social. Por exemplo, destacou o direito de prioridade de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada, isenção de impostos e direito a passe no transporte coletivo.

A psicóloga Carla Camillo destacou o aspecto emocional das pessoas com estomia. De acordo com a profissional, é comum que as pessoas ostomizadas sofram com depressão e ansiedade social, devido à nova condição de saúde.

Ela declarou que o acolhimento aos pacientes deve ser feito com a família e destacou o papel de instituições como o Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) no acompanhamento psicológico das pessoas ostomizadas.

No encerramento, a enfermeira estomaterapeuta Vanessa Baldo trouxe explicações sobre o Cateterismo Intermitente Limpo (CIL), procedimento em que se introduz um catéter na bexiga do paciente, com o objetivo de retirar a urina presente ali. 

Ela explicou que a necessidade de realizar o cateterismo se deve ao fato de os pacientes não conseguirem fazer xixi (retenção urinária), comentou algumas complicações relacionadas ao CIL e falou sobre o papel da tecnologia para reduzir efeitos colaterais vindos do procedimento.     

Durante as apresentações, foi aberto espaço para manifestações da plateia presente em plenário, a maioria pacientes assistidos pelo programa “Melhor em Casa” em Araras, por meio de perguntas e comentários.

 

Guilherme Hansen

Jornalista/CMA

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Publicado em: 07/10/2024 11:17:28

Publicado por: João Paulo Rissi - Diretoria de Comunicação CMA